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1.
Rev. baiana saúde pública ; 45(4): 262-272, 20211212.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1414992

ABSTRACT

A Terapia Comunitária Integrativa valoriza as histórias de vida dos participantes, o resgate da identidade, a restauração da autoestima e da confiança em si e a ampliação da percepção dos problemas e das possibilidades de resolução a partir das competências locais, ou seja, torna o indivíduo mais autônomo e independente. O objetivo deste estudo foi descrever a experiência formativa e a prática da Terapia Comunitária Integrativa. Trata-se de um relato desenvolvido em duas Unidades Primárias de Atenção à Saúde no município de Horizonte, estado do Ceará. Este trabalho teve início a partir da proposta formativa lançada pela Residência Integrada em Saúde da Escola de Saúde Pública do Ceará. A equipe de terapeutas residentes foi composta por três profissionais: uma assistente social, uma cirurgiã-dentista e uma educadora física. As rodas terapêuticas ocorreram em duas unidades de saúde. Um dos desafios que mais persistiu foi a mobilização da comunidade, pois foi observada, durante todo o processo, a variação do público participante, no que diz respeito ao gênero, à idade e ao papel desenvolvido na comunidade. A equipe valorizou o vínculo, tecendo redes de acesso, disponibilizando-se enquanto equipe de terapeutas e demonstrando a importância do cuidado que vai além da clínica. Foi proposta outra forma de cuidado, que valoriza a autonomia do sujeito e sua capacidade, lembrando sempre que há uma identidade na comunidade e que juntos somos mais fortes.


Integrative Community Therapy values the life histories of participants, the recovery of identity, the restoration of self-esteem and self-confidence, and the broadening of perceived problems and possibilities for resolution based on local competences, that is, it creates a more autonomous and independent individual. Thus, this study describes the formative and practical experience of Integrative Community Therapy. An experience report was developed in two Primary Health Care Units at Horizonte, municipality in the state of Ceará, Brazil. This research stemmed from the formative proposal launched by the Integrated Residency in Health, School of Public Health, Ceará. The team of resident therapists consisted of three professionals: a social worker, a dental surgeon, and a physical educator. Therapeutic rounds took place in two Health Units. A persistent challenge concerned mobilizing the community, as the participating public varied throughout the process regarding gender, age, and the role developed in the community. The team valued the bond, weaving access networks, making themselves available as a team of therapists, and showing the importance of care that goes beyond the clinic. They proposed another form of care, one that values the subject's autonomy and ability, without forgetting the community identity and that together we are stronger.


La Terapia Integrativa Comunitaria valora las historias de vida de los participantes, la recuperación de la identidad, la restauración de la autoestima y confianza en sí mismos, la ampliación de la percepción de los problemas y las posibilidades de resolución con base en competencias locales, es decir, hace que el individuo sea más autónomo e independiente. El objetivo de este estudio fue describir la experiencia formativa y práctica de la Terapia Integrativa Comunitaria. Se trata de un informe elaborado en dos Unidades de Atención Primaria de Salud del municipio de Horizonte, en el estado de Ceará (Brasil). Se inició con la propuesta formativa lanzada por la Residencia Integrada de Salud de la Escuela de Salud Pública de Ceará. El equipo de terapeutas residentes estuvo integrado por tres profesionales: una trabajadora social, una dentista y una profesional de educación física. Las rondas terapéuticas se llevaron a cabo en dos Unidades de Salud. Uno de los desafíos que más persistió fue la movilización de la comunidad, ya que se observó a lo largo del proceso la variación del público participante en cuanto al género, la edad y el rol desarrollado en el comunidad. El equipo valoró el vínculo, estableció redes de acceso y se puso a disposición como equipo de terapeutas demostrando la importancia de una atención que va más allá de la clínica. Se propuso otra forma de cuidado, que valora la autonomía y capacidad del sujeto, recordándoles que siempre hay una identidad en la comunidad y que juntos somos más fuertes.


Subject(s)
Primary Health Care , Personal Autonomy , Integrative Community Therapy
2.
São Paulo; s.n; 2006. 121 p. mapas, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS, SES-SP, SESSP-CTDPROD, SES-SP, SESSP-TESESESSP, SES-SP | ID: lil-448946

ABSTRACT

Introdução: São Paulo é hoje uma metrópole onde a inserção da mulher no mercado como mãe e lactante, necessita ser mais bem documentada e analisada. Embora grande número de empresas obedeçam às leis trabalhistas oferecendo os benefícios que as mulheres trabalhadoras tem direito, poucas são as que oferecem creche no local de trabalho – condição ideal para a mulher seguir amamentando mesmo após a volta ao emprego. Objetivos: analisar as práticas de alimentação infantil e as dificuldades encontradas pelas mulheres que trabalham em empresas com creche e que estão amamentando, assim como suas opiniões sobre a legislação trabalhista. Metodologia: através de corte transversal examinou-se uma população de mulheres empregadas em regime trabalhista CLT com filhos na creche da empresa na faixa etária entre seis e doze meses, em 12 empresas. Utilizou-se um questionário estruturado e auto-aplicado pelas mães. Resultados: dos 105 casos analisados os dados revelaram que: a prevalência do AM foi de65,7%. Das que desmamaram cerca de » alegaram que o bebê não quis mais mamar, e 20% que a mamadeira levou ao desmame. As mulheres que trabalham até 8 horas diárias amamentam mais e quando utilizam o transporte para o seu deslocamento diário, também. Neste grupo de crianças ter nascido de parto normal, não introduzir chupeta nem mamadeira favoreceu a duração da amamentação. Apesar do anseio pelo aumento do tempo de licença maternidade para seis meses, existe muita dúvida se este aumento levaria a mais desemprego para a mulher. Mostrou-se também que a licença paternidade foi importante no pós-parto para a mulher. Conclusão: observamos que o desmame já se inicia antes da criança entrar na creche, o que mostra que há outros fatores, tanto relacionados à empresa como a outras questões que interferem na manutenção da amamentação entre mulheres trabalhadoras.


Subject(s)
Male , Female , Child , Humans , Breast Feeding , Nurseries, Infant , Infant Nutritional Physiological Phenomena , Women , Private Sector
3.
São Paulo; s.n; 2006. 121 p. map, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP, SESSP-CTDPROD, SES-SP, SESSP-ACVSES, SESSP-TESESESSP, SES-SP | ID: biblio-933164

ABSTRACT

Introdução: São Paulo é hoje uma metrópole onde a inserção da mulher no mercado como mãe e lactante, necessita ser mais bem documentada e analisada. Embora grande número de empresas obedeçam às leis trabalhistas oferecendo os benefícios que as mulheres trabalhadoras tem direito, poucas são as que oferecem creche no local de trabalho – condição ideal para a mulher seguir amamentando mesmo após a volta ao emprego. Objetivos: analisar as práticas de alimentação infantil e as dificuldades encontradas pelas mulheres que trabalham em empresas com creche e que estão amamentando, assim como suas opiniões sobre a legislação trabalhista. Metodologia: através de corte transversal examinou-se uma população de mulheres empregadas em regime trabalhista CLT com filhos na creche da empresa na faixa etária entre seis e doze meses, em 12 empresas. Utilizou-se um questionário estruturado e auto-aplicado pelas mães. Resultados: dos 105 casos analisados os dados revelaram que: a prevalência do AM foi de65,7%. Das que desmamaram cerca de » alegaram que o bebê não quis mais mamar, e 20% que a mamadeira levou ao desmame. As mulheres que trabalham até 8 horas diárias amamentam mais e quando utilizam o transporte para o seu deslocamento diário, também. Neste grupo de crianças ter nascido de parto normal, não introduzir chupeta nem mamadeira favoreceu a duração da amamentação. Apesar do anseio pelo aumento do tempo de licença maternidade para seis meses, existe muita dúvida se este aumento levaria a mais desemprego para a mulher. Mostrou-se também que a licença paternidade foi importante no pós-parto para a mulher. Conclusão: observamos que o desmame já se inicia antes da criança entrar na creche, o que mostra que há outros fatores, tanto relacionados à empresa como a outras questões que interferem na manutenção da amamentação entre mulheres trabalhadoras.


Subject(s)
Male , Female , Humans , Child , Breast Feeding , Infant Nutritional Physiological Phenomena , Nurseries, Infant , Private Sector , Women
4.
Rev. saúde pública ; 31(2): 149-56, abr. 1997. ilus
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-189493

ABSTRACT

Pesquisas sobre a amamentaçäo e a questäo do trabalho da mulher de difícil comparabilidade. A prática de amamentar entre mulheres com um emprego formal no Brasil tem sido pouco estudada, em que pesem as mudanças havidas como a extensäo da licença maternidade para 120 dias. Decidiu-se realizar estudo com o objetivo de descrever o padräo de amamentaçäo de mulheres empregadas em empresas, as limitaçöes que elas enfrentam e que fatores contribuem para que elas possam conciliar trabalho e amamentaçäo. Estudo exploratório realizado em 13 indústrias de Säo Paulo em 1994, onde todas as mulheres no terceiro trimestre da gestaçäo (76) foram entrevistas e reentrevistas (69) na volta ao trabalho (em torno de 5,4 meses pós-parto). Iniciaram a amamentaçäo 97 por cento das mulheres, apresentando uma duraçäo mediana de 150 dias; quanto ao aleitamento materno exclusivo, a duraçäo mediana foi de 10 dias, e à Amamentaçäo Predominante, a mediana foi de 70 dias. As mulheres de melhor nível socioeconômico e as que tinham creche no local de trabalho ou sala de coleta e estocagem de leite materno, foram as que amamentaram por mais tempo. A possibilidade de flexibilizar seu horário e näo trabalhar na linha de produçäo também mostraram ser fatores significantes que levam as mulheres dessas indústrias a amamentar mais. A licença-maternidade tem sido útil e usada pela maioria das trabalhadoras para amamentar, mas há outros fatores que säo fundamentais para que a manutençäo da lactaçäo seja facilitada, tais como aqueles quepermitem a proximidade mäe-criança e/ou a retirada periódica de leite materno durante a jornada de trabalho.


Subject(s)
Adult , Humans , Female , Women, Working , Breast Feeding , Weaning , Child Day Care Centers , Industry , Working Conditions , Legislation, Labor
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